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Mostrando postagens de 2018

Revisitas...

"Quando chega a hora, E os direitos foram lidos, Eu penso em você, muitas vezes Mas dessa vez eu quis dizer o que eu disse. Aqui eu fico, eu me deito, Em uma casa na colina. Escavada dos escombros, cortada da mata." A liberdade de dizer o que pensa, às vezes, assusta. Viver com a escolha e o peso das palavras proferidas nem sempre é fácil, mas em outros momentos, é tudo que estamos precisando: Falar, reivindicar um direito, o de ser ouvido.  Ser ouvido, deixar de ser ouvidos. há momentos em que só o falar pode libertar do que estamos sentindo. Mas a escolha é árdua, afinal as consequências nem sempre são bonitas.   

Insegura

Minha bagagem é  pesada... Trago o peso de muitos abusos... Um medo  se apossa de mim... e eu tento, Tento me sentir suficiente, Minha bagagem é  pesada... Trago dores de muitos pesares... A dor me sufoca... e eu penso, Tudo um dia pode se perder E me fecho, esqueço... Fujo do vir a ser, Até  quando? Vivo me perguntando... Até quando A dor vai me paralisar? Até  quando A bagagem vai ser pesada? Até  quando Me sentirei como me sinto? Até  quando? É  um eco sem respostas!

CANSADA DA INTENSIDADE

Estou no caos... No caos dos meus pensamentos, no caos do luto, no caos das transformações. Estou no caos da depressão, no caos dos abandonos e das perdas.  Meu corpo sente as dores, as cores tácitas do que não entendo. Sentir... Sentir o controle indo embora, controle de si, controle do choro. Sentir cansaço, cansaço do amor e da dor, cansaço do ver partir. Sentir nojo do que está se tornando, sentir o sofrimento te modificar. Pesado... Me tornei pesada, me tornei chata, me tornei desinteressante. Pesada a mim, pesada aos outros, me tornei um peso morto.  Me sinto cansada do peso intenso do caos que vivo.