Muitos me julgam gélida por sempre ser um tanto cética ao amor, realmente sou cética ao amor pregado pela mídia, aquele amor romântico, vividos por estrelas decadentes de hollywood, avassalador, que nos tira do chão ou nos deixa de quatro no ato. Acredito no amor, naquele que está acima das coisas vãs da Terra, que está nos gestos pequenos, que não é comprado nem comprável. Sou humana e gosto de ver e sentir o amor. Mas não o que todos imaginam, é menos meloso que a paixão, menos perigoso e anulador que a possessão. O amor, a meu ver, nasce de dois sentimentos básicos, da amizade e do respeito. Depois vai despertando os outros sentimentos bons, o carinho, o cuidado, a liberdade a confiança. Ninguém ama sem confiar. Quem ama não faz, nem passa por sua cabeça, sofrer. E, por fim os sentimentos destrutivos não fazem parte do amor. Só o amor edifica! Como estamos condicionados a falar de amor num âmbito pequeno, apenas a dois como casal. O amor é mais do que unir duas pessoas! ...