Muitos me julgam gélida por sempre ser um tanto
cética ao amor, realmente sou cética ao amor pregado pela mídia, aquele amor romântico,
vividos por estrelas decadentes de hollywood, avassalador, que nos tira do chão
ou nos deixa de quatro no ato.
Acredito no amor, naquele que está acima
das coisas vãs da Terra, que está nos gestos pequenos, que não é comprado nem
comprável. Sou humana e gosto de ver e sentir o amor. Mas não o que todos
imaginam, é menos meloso que a paixão, menos perigoso e anulador que a
possessão.
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Como estamos condicionados a falar de
amor num âmbito pequeno, apenas a dois como casal. O amor é mais do que unir
duas pessoas!
Esse é o sentimento que nos faz
melhores, apenas por sermos melhores, nos faz respeitar a vida, só para ser
vivida. Mas hoje o amor se tornou algo démodé demais. Ruim respeitar os outros
em sua essência, estranho não invejar nem puxar o tapete de ninguém.
Praticar o verdadeiro amor é difícil,
quase impossível, quase impossível, diria, não só hoje, mas sempre, somos
humanos! O amor puro completamente limpo não está ao nosso alcance. Esse amor é
livre de qualquer rivalidade religiosa, familiar ou ideológica, é plenamente
divino. Sublime.
Não é só amar quem nos é próximo (mãe,
pai, irmã, tio, primo, papagaio...) é amar a humanidade como um todo. Cada ser
vivente, cada microrganismo que pulsa! Tanto japonês, americano, alemã,
judeu... a humanidade.
Lembrando sempre que a primeira
evidência dele é o respeito. O respeito não é só aceitar, não é só ignorar, mas
sim, conviver as diferenças e entende-las em uma condição empática, conhecer a
condição com a percepção do outro.
Nesse momento me recordo de uma música
que muitos conhecem, mas que poucos entendem seu sentido pleno...
Como se não houvesse amanhã
Por que se você parar
Prá pensar
Na verdade não há...
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