"Quando chega a hora, E os direitos foram lidos, Eu penso em você, muitas vezes Mas dessa vez eu quis dizer o que eu disse. Aqui eu fico, eu me deito, Em uma casa na colina. Escavada dos escombros, cortada da mata." A liberdade de dizer o que pensa, às vezes, assusta. Viver com a escolha e o peso das palavras proferidas nem sempre é fácil, mas em outros momentos, é tudo que estamos precisando: Falar, reivindicar um direito, o de ser ouvido. Ser ouvido, deixar de ser ouvidos. há momentos em que só o falar pode libertar do que estamos sentindo. Mas a escolha é árdua, afinal as consequências nem sempre são bonitas.
Minha bagagem é pesada... Trago o peso de muitos abusos... Um medo se apossa de mim... e eu tento, Tento me sentir suficiente, Minha bagagem é pesada... Trago dores de muitos pesares... A dor me sufoca... e eu penso, Tudo um dia pode se perder E me fecho, esqueço... Fujo do vir a ser, Até quando? Vivo me perguntando... Até quando A dor vai me paralisar? Até quando A bagagem vai ser pesada? Até quando Me sentirei como me sinto? Até quando? É um eco sem respostas!