Todos nós percebemos a peraltice de nossas crianças atualmente. Sofremos ou causamos essa pirralhia? O que seria mais cabível aqui, já que nossos pequenos têm mais voz ativa que os próprios pais (cuidadores).
No olhar psicanalítico, estamos sofrendo pela falta da figura paterna, o que não significa somente a falta de um pai (para as mães solteiras), mas sim da falta de alguém que dê limite, sem medo ou piedade, dê o corte, o não.
Voltemos um pouco a teoria, não o queria, mas é preciso para explicar a minha visão. Segundo as teorias psicanalíticas, em uma família há papéis distintos ente a figura materna e a figura paterna. Na maioria das vezes esses papéis já são designados socialmente.
Comecemos com a figura materna, esta exerce a função de acolhimento, cuidado, carinho, mimo, etc. e não é necessariamente a mãe. Contrapondo-se a esta, temos a figura paterna, que é como já foi mencionado exerce o limite, o corte, o não.
Por muito tempo esse foi o papel do pai, aquele cuidador “carrasco”, por tempos, temido e não só respeitado. Então as coisas evoluíram e as mulheres começaram a ter essa função, educar fazer com que os valores fossem internalizados. Hoje em dia, com a ida da mulher para o mercado de trabalho, para quem foi incumbida essa responsabilidade? Onde está essa tal figura paterna?
Não a percebemos nem nos pais muito menos nas mães, isto está gerando um certo adoecimento social, não se consegue o amadurecimento da psiquè o que gera problemas tanto para os pais quanto para as próprias crianças.
Precisamos de vocês, figuras do não, a sociedade, as próximas gerações, o futuro depende de vocês!!!
Não estou defendendo a robotização ou massificação das crianças. Crianças não são pequenos adultos não são resultados do egocentrismo dos pais, que acreditam deter todo saber, sendo todos “verdadeiros e únicos sem se importar com as necessidades das crianças.
Defendo, portanto, o brincar, o estar como o outro para o seu desenvolvimento.
A persona, é formada das vivências com o outro junto às suas interpretações do outro. Mas, como as crianças dessa tal geração y vão formar essa persona (ego), se esse encontro com o outro é feito através de uma tela de computador? Se para a comunicação dentro de uma mesma casa usam o MSN?
A modernidade com toda sua tecnologia nos trouxe grande comodidade, mas em contrapartida nos deu muito mais trabalho para mantê-los, tanto trabalho que esquecemos de coisas simples como supervisionar o dever de casa das crianças, esquecemos de olhá-los nos olhos e dizer que os ama, e dialogar e orientá-los sobre os perigos que essa vida pode proporcionar-lhes.
Precisamos reanimar os vínculos perdidos, reconhecer nossos filhos. Nossas escolhas devem mudar para nosso futuro também mudar. Devemos unir os individuais, reconquistar atenção. Se isso não acontecer o que será de nós e das crianças desta e das próximas gerações?
Uma sociedade doente!
Precisamos de você, pai!!!
No olhar psicanalítico, estamos sofrendo pela falta da figura paterna, o que não significa somente a falta de um pai (para as mães solteiras), mas sim da falta de alguém que dê limite, sem medo ou piedade, dê o corte, o não.
Voltemos um pouco a teoria, não o queria, mas é preciso para explicar a minha visão. Segundo as teorias psicanalíticas, em uma família há papéis distintos ente a figura materna e a figura paterna. Na maioria das vezes esses papéis já são designados socialmente.
Comecemos com a figura materna, esta exerce a função de acolhimento, cuidado, carinho, mimo, etc. e não é necessariamente a mãe. Contrapondo-se a esta, temos a figura paterna, que é como já foi mencionado exerce o limite, o corte, o não.
Por muito tempo esse foi o papel do pai, aquele cuidador “carrasco”, por tempos, temido e não só respeitado. Então as coisas evoluíram e as mulheres começaram a ter essa função, educar fazer com que os valores fossem internalizados. Hoje em dia, com a ida da mulher para o mercado de trabalho, para quem foi incumbida essa responsabilidade? Onde está essa tal figura paterna?
Não a percebemos nem nos pais muito menos nas mães, isto está gerando um certo adoecimento social, não se consegue o amadurecimento da psiquè o que gera problemas tanto para os pais quanto para as próprias crianças.
Precisamos de vocês, figuras do não, a sociedade, as próximas gerações, o futuro depende de vocês!!!
Não estou defendendo a robotização ou massificação das crianças. Crianças não são pequenos adultos não são resultados do egocentrismo dos pais, que acreditam deter todo saber, sendo todos “verdadeiros e únicos sem se importar com as necessidades das crianças.
Defendo, portanto, o brincar, o estar como o outro para o seu desenvolvimento.
A persona, é formada das vivências com o outro junto às suas interpretações do outro. Mas, como as crianças dessa tal geração y vão formar essa persona (ego), se esse encontro com o outro é feito através de uma tela de computador? Se para a comunicação dentro de uma mesma casa usam o MSN?
A modernidade com toda sua tecnologia nos trouxe grande comodidade, mas em contrapartida nos deu muito mais trabalho para mantê-los, tanto trabalho que esquecemos de coisas simples como supervisionar o dever de casa das crianças, esquecemos de olhá-los nos olhos e dizer que os ama, e dialogar e orientá-los sobre os perigos que essa vida pode proporcionar-lhes.
Precisamos reanimar os vínculos perdidos, reconhecer nossos filhos. Nossas escolhas devem mudar para nosso futuro também mudar. Devemos unir os individuais, reconquistar atenção. Se isso não acontecer o que será de nós e das crianças desta e das próximas gerações?
Uma sociedade doente!
Precisamos de você, pai!!!
Muito bom esse post amiga parabéns eu adoro seus textos continua assim
ResponderExcluirNUNCA ESTAMOS SÓS LARISSA QUERIDA! QDO MINHA MÃE SE FOI SENTI Q MEU MUNDO ACABARA. SÓ POUCO A POUCO DESCOBRI NA PRÁTICA QUE A VIDA TEM A COR QUE A GENTE PINTA. EMBORA SEJA UMA MENSAGEM ANTIGA SUA AINDA É ATUAL. VAMOS MUDAR O CENÁRIO E PINTA LO DE UM AZUL ESPERANÇA/
ResponderExcluir