“Será
que o mundo quer ser mudado?”
Deixando
os bastidores de sua vida e me concentrando na questão política que é o que mais
me interessa, aliás, as questões da revolução e como estas se davam naquele
momento, bem como elas ainda se dão (acredito plenamente que isto seja um
eufemismo barato!).
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Seria medo ou comodismo, talvez um pouco dos dois. Reformular um sistema não é fácil e, além disso, contraditório. Podemos analisar a Revolução Francesa, Inglesa ou Russa, todas aquelas que eram encabeçadas pelo povo, após a queda do poder anteriormente instituído, foram dominados por tiranos. Por isso, podemos afirmar, com toda a certeza que nestes moldes, qualquer revolução seria, apenas, mais do mesmo.
Revoluções são tidas sempre como algo tipicamente racional, não envolta a nada que acomete o ser humano, nenhuma de suas paixões. Há uma renúncia de sua humanidade, um revolucionário não pode amar, não pode chorar estas são grandes demonstrações de fraqueza. Mal sabem eles que, só com o amor é que conseguiremos vencer qualquer coisa, sim, a frase está no futuro e me incluo também, afinal precisamos de uma revolução, entretanto uma revolução revolucionária, diferente das demais que foram apenas repetições de sistemas falidos
Essa
frase emblemática de Olga Benário (Camila Morgado), em “Olga” me deixou
bastante intrigada e instigada a escrever.
Sempre
fui admiradora de mulheres fortes, que mudaram seus destinos já determinados
desde muito jovens, que sabiam o que queriam ou coisas do tipo. Olga Benário
(ou Olga Prestes, como foi conhecida, também, aqui no Brasil) é uma das mais
divas. Mobilizou grandes entidades em um dos períodos mais violentos e
desumanos da humanidade.
Sim,
ela viveu no mundo entre guerras, lutou na Revolução Russa, ajudou em
manifestações do Partido Comunista na Alemanha, aliás era uma guerrilheira do
mesmo, definitivamente, não era uma boa alemã! Era contra as injustiças
sociais, tinha repulsa pelos jogos de poder, entretanto, como tudo que é
revolucionário, foi perseguida, torturada e morta.
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(Ao
som de Queen!) O modo como às revoluções se dão no mundo, desde seus primórdios
são, a meu ver (algumas são, de fato), um fracasso. Mas o que acontece para
este fracasso, como se dá este processo, por que não há a aderência suficiente
para a mudança, afinal, todos devem estar de saco cheio do sistema sujo que nos
é instituído!
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Seria medo ou comodismo, talvez um pouco dos dois. Reformular um sistema não é fácil e, além disso, contraditório. Podemos analisar a Revolução Francesa, Inglesa ou Russa, todas aquelas que eram encabeçadas pelo povo, após a queda do poder anteriormente instituído, foram dominados por tiranos. Por isso, podemos afirmar, com toda a certeza que nestes moldes, qualquer revolução seria, apenas, mais do mesmo.
Revoluções são tidas sempre como algo tipicamente racional, não envolta a nada que acomete o ser humano, nenhuma de suas paixões. Há uma renúncia de sua humanidade, um revolucionário não pode amar, não pode chorar estas são grandes demonstrações de fraqueza. Mal sabem eles que, só com o amor é que conseguiremos vencer qualquer coisa, sim, a frase está no futuro e me incluo também, afinal precisamos de uma revolução, entretanto uma revolução revolucionária, diferente das demais que foram apenas repetições de sistemas falidos
Quem
sabe um dia alguém (eu ou você que está lendo isto) consiga buscar e ir além de
um mero “caminhando e seguindo a canção” para mudar o mundo. Não negando sua condição humana e mais ainda amando quem estiver por perto, cada dia mais, tolerando
mais... quem sabe esta seja a verdadeira revolução, ainda não definimos nada
desta nova espécie de humanos, quem sabe o que está por vir seja ainda melhor?
“Eu não sei o que quero ser , mas sei o que eu não quero me tornar .”
Olga Benário Prestes
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