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Mostrando postagens de 2012

Você pode usar contra mim

  “Será que o mundo quer ser mudado?” Essa frase emblemática de Olga Benário (Camila Morgado), em “Olga” me deixou bastante intrigada e instigada a escrever. Sempre fui admiradora de mulheres fortes, que mudaram seus destinos já determinados desde muito jovens, que sabiam o que queriam ou coisas do tipo. Olga Benário (ou Olga Prestes, como foi conhecida, também, aqui no Brasil) é uma das mais divas. Mobilizou grandes entidades em um dos períodos mais violentos e desumanos da humanidade. Sim, ela viveu no mundo entre guerras, lutou na Revolução Russa, ajudou em manifestações do Partido Comunista na Alemanha, aliás era uma guerrilheira do mesmo, definitivamente, não era uma boa alemã! Era contra as injustiças sociais, tinha repulsa pelos jogos de poder, entretanto, como tudo que é revolucionário, foi perseguida, torturada e morta. Deixando os bastidores de sua vida e me concentrando na questão política que é o que mais me interessa, aliás, as questões da revolução e com...

Musicas Inspiradoras...

Quando você foi embora meus dias se tornaram cinza e muito chuvosos... talvez frios. Lembro-me que foi tão inesperado que todas as minhas portas e janelas estavam abertas o que acabou molhando toda a minha mobília, estragou algumas coisas que eram importantes, tive que mandá-los para a restauração (e ainda não ficaram prontas, esperemos que um dia fique). Mas com jeitinho, fui secando, arrumando,  organizando, aliás, me organizando, entretanto resolvi deixar as portas fechadas, outras pessoas tentaram entrar, fazer morada, elas não conseguiram entrar, muitos que tenho certeza dariam tudo por isso (não, não sou presunçosa). Você voltou... acho que não organizei o suficiente, ou talvez, você me passasse uma imagem honesta e digna de mim... acredito que por sua ótima argumentação... por apenas dias meu sol voltou a brilhar, por acaso esqueci da chuva que passou por aqui, da inundação que eu mesma tive que secar, a duras penas e, eu sequei... eu juntei os caquinhos de cada promessa...

Texto Sem Nome...

Hoje estou com uma vontade de escrever, mas não sei exatamente sobre o que... e se eu falar sobre morte? Tema um tanto quanto triste, não?  Mas se eu falar de amor? Nossa, já estou doce demais, logo estarei precisando de um pouco de sal! (kkk) E, que tal falar de política? Ah, estou tão entediada de um sistema que nunca muda... Talvez falar de família? Amo tanto os meus, que logo cairia no assunto  amor... e não quero falar de amor. Não sei, não sei... do que falar, o que citar, sobre o que me exprimir? A vida! É, esse tema é bom... mas que área da vida? Profissional? Emocional? Familiar? Amorosa? Nascimento? Crescimento? Desenvolvimento? Não sei, é tudo tão amplo, tudo tão ligado! Quem sabe, se me achegar a psicologia? Psicanálise? Fenomenológico-existencial? Humanista? Cognitivo-Comportamental? São tantas abordagens, tantos pensadores, tantos conteúdos. Escolhas? Um bom tema... escolhas... O que são estas, senão produtos de nós mesmos? E se são produtos de n...

COMO NASCE UM EXTREMISTA RELIGIOSO?

“O tempo cura as dores e as querelas, porque nos transformamos e não somos mais a mesma pessoa. Nem o ofensor nem o ofendido são mais eles próprios. É como um povo que irritássemos e voltássemos a ver duas gerações mais tarde: são ainda franceses, mas não são os mesmos.” (BLAISE PASCAL)             De algumas conversas ( não só no MSN ou celular,-sim, eu tenho vida social! ) e algumas vivências me surgiu a necessidade de pensar sobre os extremismos religiosos, manifestações que se tornam cada vez mais corriqueiras, até no Brasil um país tão tranquilo e harmonioso, ao menos neste sentido. Percebemos que os extremistas sempre tem um mesmo perfil, não importa a origem do credo, sendo encontrado em uma Igreja apostólica romana, ou em uma evangélica pentecostal ou até em um terreiro de umbanda. Não citarei todas as religiões existentes hoje no Brasil, até porque a lista é enorme e, a cada dia aumenta mais, devemos isso a facilid...

ADORO QUANDO SE FALA DE AMOR

Muitos me julgam gélida por sempre ser um tanto cética ao amor, realmente sou cética ao amor pregado pela mídia, aquele amor romântico, vividos por estrelas decadentes de hollywood, avassalador, que nos tira do chão ou nos deixa de quatro no ato. Acredito no amor, naquele que está acima das coisas vãs da Terra, que está nos gestos pequenos, que não é comprado nem comprável. Sou humana e gosto de ver e sentir o amor. Mas não o que todos imaginam, é menos meloso que a paixão, menos perigoso e anulador que a possessão. O amor, a meu ver, nasce de dois sentimentos básicos, da amizade e do respeito. Depois vai despertando os outros sentimentos bons, o carinho, o cuidado, a liberdade a confiança. Ninguém ama sem confiar. Quem ama não faz, nem passa por sua cabeça, sofrer. E, por fim os sentimentos destrutivos não fazem parte do amor. Só o amor edifica! Como estamos condicionados a falar de amor num âmbito pequeno, apenas a dois como casal. O amor é mais do que unir duas pessoas! ...

O MUNDO NÃO ESTÁ DOENTE, ELE ESTÁ GRÁVIDO.

(...) Porque esperar Se podemos começar Tudo de novo? Agora mesmo, A humanidade é desumana Mas ainda temos chance, O sol nasce pra todos, Só não sabe quem não quer (...) Até bem pouco tempo atrás, Poderíamos mudar o mundo, Quem roubou nossa coragem? Tudo é dor, E toda dor vem do desejo, De não sentimos dor (...) QUANDO O SOL BATER NA JANELA DO SEU QUARTO - LEGIÃO URBANA Após assistir a um depoimento, no mínimo intrigante do sociólogo e jornalista uruguaio Eduardo Galeano, me despertei para algumas reflexões acerca dos assuntos abordados em sua pequena entrevista. Há tempos não me lançava a pensar algo mais voltado para a política (como ação humana) e para o social, mas resolvi fazer alguns apontamentos que me foram levantados diante de suas falas. A entrevista em questão aconteceu em meio de um manifesto que estava ocorrendo na Europa  encabeçado por jovens espanhóis. Foi-lhe perguntado qual a visão que tinha a respeito da crise global e do movimento, de fa...

TIVE MEDO

Tive medo quando me chegaste Assim, bem de mansinho. Logo me roubaste Tudo o que chamo de carinho. Tive medo, quando a noite se tornou dia, Em sua companhia Tudo que eu imaginava Menos importante se tornava. Você é a música que alegra a minha vida Conjunto de acordes, veracidade Místicos, aureados de magia. Acho que encontrei minha verdade. Sua voz, o tom mais bonito É mal é bem, opostos É tudo que no mundo eu necessito!